terça-feira, 29 de março de 2011

Resumo - Capítulo III: Ci, Mãe do Mato

Este capítulo do livro de Macunaíma conta o encontro de Ci, Mãe do Mato e de Macunaíma, onde ambos mais tarde se casam.
Macunaíma a primeira vista, tenta conquistar Ci, porém isso não seria tão fácil, já que ela não aceitava a presença masculina, por ser uma Rainha Amazona, por conseqüência disto o herói apanha feio. Assim Macunaíma pede ajuda dos seus irmãos Maanape e Jiguê, para segurar a Guerreira Amazona, a partir disso eles conseguem imobilizá-la e Macunaíma consegue finalmente “brincar” com Ci, Mãe do Mato, transformando-se imediatamente no novo Imperador do Mato Virgem.
                                                    Guerreira Amazona

Depois de todo esse acontecimento a Guerreira Amazona, casa-se com o Macunaíma, quebrando assim uma grande tradição de sua tribo e de sua cultura, já que as índias Amazona não se casavam.
A Mãe do Mato e o Imperador do Mato Virgem, inventam assim divertidas formas de “brincar” e o resultado de tais “brincadeiras” é o nascimento de um menino encarnado, que morreu mais tarde envenenado, em conseqüência de mamar no único peito de Ci, onde a Cobra Preta tinha infectado. Depois do enterro do menino encarnado, Ci resolveu deixar de viver, virando assim uma estrela e deixando de lembrança pra Macunaíma o seu muiraquitã. A partir disto podemos afirmar que amuleto recebido por Macunaíma estimulou todo o restante do livro.

                                                         Muiraquitã

Mário de Andrade do final deste mesmo capítulo representa uma lenda da Amazônia, onde o guaraná teria sido originado pelo tumulo do filho de Macunaíma.
                                     Lenda do Guaraná

Mário de Andrade montra nesse capítulo a cultura e a lenda da Amazônia, utilizando-se de termos indígenas. Há também características do modernismo, como o bom humor, a piada e a ironia. Portanto à também outras características como a liberdade de expressão, onde o escritor segue a sua própria interioridade, quebrando assim “barreiras”, como é o caso da união entre uma Amazona e um ser masculino. Neste mesmo capítulo a presença de características do futurismo, como a ausência de pontuação, que faz com que o texto fique sem pausas. No texto também, se encontra uma “apatia”, ou seja, mostra a verdadeira falta de coragem do homem, onde tal representa as virtudes e as desvirtudes do ser humano e tal argumento esta presente em decorrer de todo o livro:
“- Ai! que preguiça!...” 
Porém à também uma característica do realismo, que é o materialismo do amor, onde a mulher é vista como fonte de prazer.


Autora: Débora Lima Tavares

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