quarta-feira, 30 de março de 2011

Resumo - Capitulo IV: Boiúna Luna

O capítulo IV retrata o episódio em que Macunaíma despedia-se das amazonas, chamados no livro de icamiabas, e seguiu rumo às matas misteriosas. Macunaíma ia caminhando, até ouvir o barulho dos lamentos de uma moça. Era a cascata, e esta decidiu contar a sua história a Macunaíma. Ela conta a história do mostro boiúna chamado de Capei. Enquanto ouvia as histórias, Macunaíma ouviu um urro e viu Capei saindo da água. O mostro soltou uma nuvem de marimbondos e após uma luta, Macunaíma decepa a cabeça do mostro e essa passa a ser sua escrava. Mas o índio e seus mamos rejeitam a cabeça e esta decidi se transformar em Lua.

 Depois disso percebe que havia perdido sua muiraquitã em uma das suas fugas. Decidiu voltar a beira do rio e nada da muiraquitã. Muito triste Macunaíma deitara sobre a sombra, e um pássaro uirapuru contou a ele onde havia perdido sua muiraquitã. Contou ao índio que uma tartaruga havia engolido seu talismã, e que um mariscador a apanhara e vendera a um rico fazendeiro chamado Vanceslau Pietro Pietra que morava em São Paulo.

 Então, Macunaíma decide ir a capital para recuperar o que havia perdido. Nesse capitulo, há muitas características relacionadas ao modernismo do século XX. Um exemplo:
“Campearam campearam em vão, e nada da muiraquitã. Decidiram perguntar a todos os seres, paeremas sagüis tatus-mulitas tijus mussuãs da terra e das árvores, tatriacabas chabás matinta-perecas pinica-paus e aracuãs do ar, pra ave japiim e seu compadre marimbando, pra baratinha casadeira[...] pras tambaquis tucunaris pirarucus curimatãs do rio[...]”
Nesse trecho, pode-se perceber a despreocupação com a falçta de pontuação. Mário de Andrade utilizou da linguagem coloquial, como no trecho:
“Chamou dipussa os manos, despediu-se das icamiabas e partiu”
Mário aprofundou-se nas idéias modernistas, e apropriou-se das tradições indígenas, uma característica presente no primitivismo.

Autora: Jaqueline Cavalcante

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