Macunaíma descreve todo o seu trajeto na cidade grande para as senhoras Amazonas por meio de uma carta.
Mulheres Amazonas
O índio descreva a cidade como a maior do universo, fala sobre a querida pedra muiraquitã, que na língua dos paulistas existiam várias formas de como se escrever, apresentando línguas de outros países, explica que os “guerreiros” lá na cidade grande chamam-se policiais, guardas-civis, entre outros. Descreve também o comportamento das moças que são muito diferentes das cunhas, elas não “derribam pauladas” e nem “brincam” por “brincar”, não gratuitamente.
Macunaíma apresenta as Amazonas, o champagne, e uns “monstros comestíveis”, que eram lagostas, feita a modo de casco de mau, que tem braços, tentáculos e cauda que eram servidas em pratos de porcelanas. Neste capítulo o índio fala das várias formas de linguagem que existe na cidade de São Paulo. O autor satiriza a forma como a gramática “manda” escrever e como as pessoas realmente falam, Macunaíma escreve conforme a grafia arcaica de Portugal, apresentando claramente a diferença das regras normativas e da língua falada: “ Ora sabereis que sua riqueza de expressão intelectual e tão prodigiosa, que falam numa língua e escrevem noutra” (pág. 106), apresenta também as diferentes culturas e o misto de “povos” na cidade, como por exemplo os italianos.
Autora: Ammy Lira
Nenhum comentário:
Postar um comentário