Macunaíma ainda no início do livro |
Logo no início do capítulo Macunaíma fica doente, mas se recupera rapidamente com a ajuda de um curandeiro chamando por Maanape. Macunaíma vai procurar Piaimã, porém descobre que este viajou para a Europa. O heroi se desespera, mas logo montam um plano para ir atrás do gigante.
Macunaíma é enganado e perde todo o seu dinheiro, estragando seu plano. O governo também não o ajuda mesmo quando ele se disfarça de pintor, pois já existiam pintores demais à caminho da Europa. De novo ele faz referencia a Gregório de Mattos e seu poema "Milagres do Brasil são" e a frase de Saint-Hilaire "Ou o Brasil acaba com a saúva ou a saúva acaba com o Brasil" e diz "Pouca saúde e muitos pintores os males do Brasil são", fazendo uma crítica ao governo.
Decepcionado, ele viaja mais uma vez pelo país, até que em um ponto encontra um macaco comendo coquinhos. Com fome, ele pergunta o que o animal está comendo, então o macaco o engana falando que a fruta era seus testículos que quebrou para comer. Macunaíma acredita e bate nos seus próprios testículos, acabando morto.
Um homem encontra o cadavér de Macunaíma e o leva de volta a pensão, onde Maanape o ressucita usando dois cocos-da-baía para fazê-lo voltar ao normal.
Enfim, eles conseguem dinheiro usando a feitiçaria de Maanape para jogar no jogo do bicho.
Brasil e Europa |
É importante notar a crítica a sociedade e ao governo, e também a atitude de Macunaíma que acaba decidindo que não é necessário ir até a Europa para alcançar seus objetivos, que deve ficar na América:
"— Paciência, manos! não! não vou na Europa não. Sou Americano
e meu lugar é na América. A civilização européia de certo esculhamba
a inteireza do nosso caráter."
e meu lugar é na América. A civilização européia de certo esculhamba
a inteireza do nosso caráter."
O que retrata não só o nacionalismo característico das escolas litérarias de seu tempo e sua tentativa de fugir da influência e opressão estrangeiras, como também uma dura crítica aos brasileiros, que fala do seu caráter mesmo não tendo caráter nenhum.
Autora: Marina P. P.
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